9.11.05
Fogo de Pentecostes
Quem és tu, luz que me enches
e que iluminas
as trevas do meu coração?
Tu me guias
como a mão de uma mãe,
e se tu me largas,
não poderei mais dar um só passo.
Tu é o espaço
que envolve meu ser
e o abriga em seu seio.
Abandonado por ti
ele desapareceria
nos abismos do nada,
de onde Tu o tiraste para
elevá-lo ao ser.
Tu, mais próximo de mim
do que eu de mim mesmo
e mais íntimo
que o âmago de minha alma,
e, entretanto, inatingível e inefável,
fazendo brilhar todos os nomes:
Espírito Santo - Amor eterno...
És tu
o canto do amor
e do santo respeito
que ressoa eternamente
em redor do trono de Deus,
que nele une
o canto puro dos seres?
A harmonia
que une os membros à cabeça,
é nela que cada um descobre com êxtase
o sentido íntimo do seu ser
e cheio de alegria derrama-se
nas tuas ondas,
Espirito Santo - Eterna alegria...
(Edith Stein - Pentecostes, 1942)
2.11.05
A mais antiga oração Mariana - Século III
Em 1917 a Biblioteca John Ryland, de Manchester (Inglaterra) , adquiriu no Egito um pequeno papiro de 18 x 9,4 cm,que foi catalogado como Ryl.III,470, cujo conteúdo foi identificado em 1939;é o texto de uma oração dirigida a Maria Santíssima invocada como Theotókos (Mãe de Deus) no século III.
Quando em 431 o Concílio de Éfeso proclamou Maria Theotókos, fez eco a uma tradição cujo primeiro termo conhecido remonta a Orígenes (243).O texto do fragmento papiráceo foi editado em 1938 ,sem que se tivessem até então identificado os dizeres. Isto só foi feito no ano seguinte por F. Mercenier: este pesquisador verificou que se tratava da oração mariana conhecida e recitada ainda hoje com as palavras iniciais "Sob a vossa proteção".
Embora o texto não esteja completo, mas deteriorado pelas intempéries dos séculos ( coisa normal entre os papiros), o sentido das palavras pode ser depreendido com clareza e segurança.
Sob a tua misericórdia nos refugiamos
Mãe de Deus!
Não deixes de considerar as nossas súplicas
em nossas dificuldades,
Mas livra-nos do perigo,
Única casta e bendita.
EISPAA
KA. AYE
TEOTOKETA
IKESIASMHPA )
EIDHSEMPEPIETASEI
ALLEKKINDYNOY
PYSAIHMAS
MONHA
HEYLOG
Mãe de Deus!
Não deixes de considerar as nossas súplicas
em nossas dificuldades,
Mas livra-nos do perigo,
Única casta e bendita.
EISPAA
KA. AYE
TEOTOKETA
IKESIASMHPA )
EIDHSEMPEPIETASEI
ALLEKKINDYNOY
PYSAIHMAS
MONHA
HEYLOG
19.10.05
L'INCARNATION
Dans l'histoire du monde, deux femmes - et deux femmes seulement - voient le jour sans le péché originel. La première est Eve. La seconde est Marie.
Eve est à la source du péché originel. Ele voir le jour dans un paradis, mais elle désobéit a Dieu. Elle plonge l'humanité dans un abîme de chagrin.
Marie voit le jour dans un monde délabré, mais elle obéit a Dieu. Elle répare le mal causé par Eve. Le péché l'éparge parce que c'est par elle que Dieu descendra dans le monde.
Alegra-te, favorecida, o Senhor está contigo. Ao ouvir isso, ela se pertubou e refletia que tipo de saudação era essa. O anjo lhe disse: Não temas, Maria, pois gozas o favor de Deus. Conceberás e darás à luz um filho, a quem chamarás Jesus. Ele será grande, levará o título de Filho do Altissímo ( Lc 1 28-32)
MARIE, MÈRE DE DIEU
Dès l'origine, le mystère de l'Incarnation est nié par des adversaires. Toute la prodigieuses série de querelles auxquelles Arius, Eutychès, Nestorius et bien d'autres ont attaché leurs noms, qui ont fait couler tant d'encre et tant de sang et qui sont comme le modèle de tout débat métaphysique, tourne autour de l'Incanation - et donc autour de Marie. Refusant de mettre le Fils au même rang que le Père, um moine d'Alexandrie, Arius, va jusqu'à nier la divinité de Jésus et la réalité de l'Incarnation. Père de ces nestoriens que se répandirent, après les ariens et contra eux, dans le bassin méditerranéen et en Asie, Nestorius, patriarche de Constantinople, soutient que Marie peut être dite Christotokos, c'est-à-dire "mère du Crist", mais non pas Theotokos, " mère de Dieu". Nestorius est condammé à Ephèse en 431. Pour le christianisme orthodoxe, et d'abord pour l'Eglise catholique, apostolique et romaine, Marie est la Mère de Dieu.
17.10.05
TU E O OUTRO
Quanto menos atenção eles dão aos próprios pecados, tanto mais os humanos demonstram interesse nos pecados alheios. Estão em busca, não do que possam corrigir, mas antes, do que possam atacar. Já que não se podem desculpar a si mesmos, estão prontos a acusar os outros.
(Agostinho de Hipona)
(Agostinho de Hipona)
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